Com o objetivo de esclarecer sobre a realização de testes rápidos em farmácias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) preparou perguntas e respostas com as principais questões sobre o tema, totalizando 20 itens de consulta. Confira abaixo!
A partir de quando os testes rápidos estarão disponíveis nas farmácias e drogarias?
A disponibilidade dos testes rápidos em farmácias e drogarias dependerá da decisão do estabelecimento de oferecer ou não este serviço de assistência à saúde. A norma da Anvisa não estabelece obrigatoriedade desse serviço nessas unidades.
Qual a forma de coleta de amostras, tipo de análise e tempo para o resultado de cada exame?
Para o teste rápido, a coleta de sangue é semelhante à que é feita para medição de glicose, com uma picada no dedo. Logo depois, a amostra é colocada em um pequeno dispositivo de teste, que dará o resultado entre 10 e 30 minutos. O exame só é indicado a partir do sétimo após o surgimento dos sintomas da doença. Esse tempo é necessário para que o organismo tenha produzido quantidade suficiente de anticorpos que possa ser detectada no teste. Se o resultado for positivo, indica que a pessoa já teve contato com o vírus e tem anticorpos (defesa do organismo).
Se o teste der negativo, a pessoa está liberada do isolamento?
No caso do teste rápido, isoladamente o resultado não fornece subsídios suficientes para determinar se a pessoa teve ou não a Covid-19. Por isso, o diagnóstico dependerá da avaliação de um profissional de saúde, com base também em outras informações.
Toda farmácia precisará oferecer os testes rápidos?
A medida não será obrigatória para todos os estabelecimentos, mas os que aderirem deverão adotar as diretrizes, protocolos e orientações estabelecidas pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde, tais como:
- seguir as Boas Práticas Farmacêuticas, nos termos da RDC 44/2009 e das diretrizes da RDC 377/2020;
- ser realizado por farmacêutico treinado;
- utilizar os dispositivos devidamente regularizados junto à Anvisa;
- garantir registro e rastreabilidade dos resultados; e
- delimitar fluxo de pessoal e áreas de atendimento, espera e pagamento diferentes para os usuários que buscam os serviços de teste rápido em relação aos que buscam os outros serviços na farmácia.
Quem vai aplicar o teste precisa utilizar equipamento de proteção individual (EPI) específico?
Sim. O profissional de saúde que irá aplicar o teste em farmácias é o farmacêutico. Ele deve estar devidamente paramentado para proteger-se e também para proteger o paciente. As orientações publicadas pela Anvisa determinam para estes profissionais:
– higiene das mãos frequente com água e sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%;
– óculos de proteção ou protetor facial;
– máscara cirúrgica;
– avental;
– luvas de procedimentos.
Fonte: Anvisa