Estudos apontam que algumas das comorbidades associadas à obesidade parecem estar associadas a um risco aumentado de infecção pelo coronavírus
Pesquisas e observações clínicas têm mostrado que o excesso de peso deixa um paciente com Covid-19 mais vulnerável ao agravamento da doença.
Em média, a cada ponto a mais no índice de massa corporal, o IMC, há um acréscimo de cerca de 2% na possibilidade de se testar positivo para infecção pelo Sars-CoV-2.
Relação da obesidade x infecção
Aqueles com obesidade abdominal apresentaram escores de gravidade CXR significativamente maiores (mediana 9), em comparação ao sem obesidade abdominal (mediana 6).
De uma forma geral, pacientes com obesidade abdominal tinham risco 75% maior de um escore de gravidade CXR mais alto .
E, portanto, um pior resultado relacionado à Covid-19, quando comparados aos sem esse tipo de complicação na barriga.
Então, ao olhar para o método usado, o IMC, os cientistas não perceberam diferenças estatisticamente significativas nas pontuações entre aqueles com peso normal, sobrepeso ou obesidade geral.
Mortes por Covid-19
Um estudo divulgado, neste mês, pela Federação Mundial de Obesidade mostra que 90% dos óbitos por covid-19 ocorreram em países com altas taxas de obesidade.
Ou seja, das 2,5 milhões de mortes pelo Sars-CoV-2, 2,2 milhões foram, então, registradas em nações com altos níveis de obesidade.
Fonte: Correio Braziliense