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O Viagra feminino é injetável e possui substância que atua no cérebro, através dos receptores de melanocortina, resultando em melhora do desejo sexual
Recentemente foi aprovado pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (FDA) que regula alimentos e medicações, um medicamento injetável, que promete “revolucionar” a vida sexual feminina. Popularmente conhecido como Viagra feminino, a medicação tem o nome comercial de Vyleesi.
A ginecologista e obstetra Dra. Lorena Baldotto explica que o medicamento consegue tratar a falta de libido feminina. Ele é indicado para tratamento do distúrbio do desejo sexual hipoativo.
“Essa medicação possui em sua composição a substância bremelanotide, que atua em nível cerebral nos receptores de melanocortina. Isso causa melhora do desejo sexual e de sintomas de sofrimento relacionados”, explica.
A medicação é injetável, muito parecida com as canetas de insulina e fácil de aplicar. A dose preconizada é de 75 mg/0,3ml do Vyleesi com seu próprio aplicador, no abdômen ou coxa, 40 minutos antes da relação. “Ele pode causar náuseas e vômitos, não deve ser utilizado duas vezes no mesmo dia, nem mais de oito vezes no mês”.
Viagra feminino: é preciso cautela
A ginecologista alerta que, apesar de parecer maravilhoso, é preciso estar atenta. Afinal, situações relacionadas ao desejo possuem muitas facetas. Algumas questões ligadas ao relacionamento e a autoestima podem interferir de forma mais profunda na falta de libido das mulheres.
“Além disso, o Vyleesi ainda não foi liberado para comercialização no Brasil. Ele não deve ser usado apenas por mulheres que estão na menopausa e que a falta de desejo sexual esteja incomodando muito sua relação. E o principal: não tome medicamento sem prescrição médica! Para mais informações procure orientação profissional”, alertou a especialista.
Fonte: R7