A cloroquina e sua variante hidroxicloroquina são remédios apontados em estudos científicos preliminares como promissores para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Os medicamentos serão usados, em caráter experimental, pelo Ministério da Saúde para tratar pacientes que apresentam sintomas graves da doença covid-19, causada pelo coronavírus.
A cloroquina é um medicamento conhecido pela sua eficácia no tratamento de doenças como malária, lúpus e artitre reumatoide. A substância é vista por governos e especialistas como uma esperança no tratamento da covid-19, contraída por mais de 400 mil pessoas globalmente (sendo mais de 2 mil no Brasil, segundo o Ministério da Saúde).
Segundo a Mayo Clinic, organização Americana sem fins lucrativos voltada para a prática clínica, educação e pesquisa médica, a cloroquina não deve ser tomada junto com 14 medicamentos (amisulprida, aurotioglucose, bepridil, cisaprida, dronedarona, levometadil, mesoridazina, pimozida, piperaquine, saquinavir, sparfloxacina, terfenadina, tioridazina e ziprasidona).
Os efeitos colaterais da cloroquina junto a essas outras drogas podem ser os seguintes:
– Dor de cabeça;
– Visão embaçada;
– Náuseas e vômito;
– Câimbras;
– Diarreia,
Taquicardia, queda de pressão sanguíneia, coceira e manchas avermelhadas na pele também pode estar entre os efeitos colaterais do uso da cloroquina.
Efeitos colaterais parecidos estão associados com a variante hidroxicloroquina, ligada a convulsões e mudanças no estado mental, de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.
Fonte: Exame